A alegria da missão, os testemunhos missionários, o espírito de família e o `bichinho´do voluntariado, serviram de incentivo a cerca de 150 jovens oriundos de vários pontos do país, para se reunirem em vigília na noite desta sexta-feira, 17 de fevereiro, no complexo dos Missionários da Consolata, em Fátima.
«A ideia é sensibilizar os jovens para a missão, para o espírito de inter-culturalidade, dar a conhecer o carisma da Consolata e do seu fundador, o beato José Allamano, e, quem sabe, despertar novas vocações», explicou o padre Simão Pedro, coordenador da Animação Missionária do Instituto Missionário da Consolata em Portugal.
Desenvolvida a partir do tema da 27ª Peregrinação Anual da Família Missionária da Consolata a Fátima («O Senhor fez em mim maravilhas»), que se realiza este sábado, 18 de fevereiro, a vigília contou com duas horas de reflexão sobre sete passagens da vida de Jesus, com um período de oração e com um convívio à volta de um chá quente.
Para Rita Férias, 23 anos, residente em Águas Santas, na Maia, a participação neste tipo de atividades faz toda a diferença na formação intelectual e espiritual. «Alarga os nossos horizontes do ponto de vista cultural, leva-nos a não sermos tão fechados ao mundo, a aceitarmos a diferença e a sermos mais tolerantes», afirmou a jovem professora do ensino primário e membro dos Jovens Missionários da Consolata (JMC).
«É importante para mostrar aos jovens que há outros caminhos que podem escolher, como por exemplo o da consagração, e há pessoas [os missionários] que se preocupam e trabalham para ajudar os mais desfavorecidos», sublinhou, por sua vez, Ricardo Ferreira, 26 anos, catequista na paróquia de Ribeirão, na diocese de Braga.