Os Leigos Missionários da Consolata (LMC) assinalam este ano os seus 25 anos de existência. E comemoraram no passado domingo, 21 de julho, este jubileu, numa celebração que teve lugar no âmbito do seu encontro nacional (20 e 21 de julho), que decorreu nas instalações dos Missionários da Consolata em Lisboa. O encontro contou com cerca de 25 participantes vindos do Norte, da região de Lisboa e até mesmo da Irlanda (país nórdico onde um casal LMC está emigrado)
UM POUCO DE HISTÓRIA
O primeiro grupo de Leigos Missionários da Consolata surgiu em 1999, fruto de um caminho feito e acompanhado pelos Missionários da Consolata, no Cacém, especialmente pelo saudoso padre Paulino.
O querer viver a missão na primeira pessoa, o querer viver o Ad Gentes, o estar com os mais pobres, o querer “estar presente” e levar a consolação, fez com que, em 2000, partisse o primeiro casal de leigos, Ricardo e Elizabeth, para a Missão, mais concretamente para Mapinhane, em Moçambique, para trabalharem na Pastoral e na Educação.
Mas a comunidade dos Leigos Missionários da Consolata é nacional. Não foi só no Cacém que surgiram os frutos, mas também em Águas Santas, onde trabalhou o padre José Matias, e tantos outros missionários da Consolata que passaram e deram o seu testemunho de missão. Foi também o desejo de consolar que fez o segundo casal de leigos, a Teresa Silva e o Paulo Rocha, partirem para a missão, em 2002, mais concretamente para a Tanzânia, onde trabalharam na Pastoral e num Orfanato, tendo regressado a Portugal em 2005.
A missão é partilha, é testemunho, é querer ser presença. Não pode ser de outro modo. Tal como Allamano disse, “Deus chama-me hoje… não sei se amanhã me chamará assim”. É com este pensamento que, em 2004, mais um casal de Leigos da nossa comunidade do Cacém – a Tina e o Filipe partem para Moçambique, para continuar a presença dos leigos em missão. A comunidade mantém-se viva, procurando viver o carisma de Allamano no seu dia-a-dia, respondendo ao chamamento. Novos membros entram para viver esta escolha de vida – a missão em forma laical e a comunidade cresce.
A missão é ir e vir e renova-se. Ao regressarem alguns, partiram outros e, em 2008, partiu mais um casal para Moçambique, o Rui e a Diana, para trabalharem em terras de martírio, no Guiúa. Lá, dedicaram-se aos jovens e às crianças no trabalho pastoral, na saúde e na educação. E mais tarde partiu a Carina.
Mas a missão é também cá, onde a família dos LMC cresce com mais vocações, fruto dessa animação missionária feita entre os jovens e voluntários. E o trabalho também continua. O envio de voluntários, a animação missionária, os projetos de Educação, como o Estuda Lá, e projetos de promoção humana, como o da costura da ArteGentes, são formas de missão dos LMC em Portugal.
“Não basta começar bem um trabalho; é preciso ser perseverante para colher os frutos.”
E o Laicado Missionário da Consolata é um fruto bom, pois o seu testemunho mostra-nos que a missão é onde Deus quer.
Onde quer que cada membro dos LMC esteja, tanto lá fora, como cá dentro, na Associação Ad Gentes, no Bairro do Zambujal, na Paróquia de São Marcos, no Lourel ou no Linhó, nas comunidades… o que importa é que queremos ser e viver a Consolação como fonte de vida.
Tal como Allamano dizia aos seus missionários: «O nosso Instituto pertence a Deus desde o princípio; é d’Ele, como um campo é do seu proprietário. Foi Nossa Senhora que o fundou e os inícios vêm de Deus.»
São mesmo muitos os motivos para agradecer os 25 anos dos LMC
Muitos parabéns a todos os LMC’s pelos seus 25 anos de vida missionária.
LMC