Foi numa capela repleta de familiares, vizinhos e amigos que, a 19 de agosto, no Azinhal (Cardigos), Pedro Louro, missionário da Consolata, celebrou os seus 25 anos de vocação e missão sacerdotal. Marcaram também presença na cerimónia sete missionários e três missionárias da Consolata.
Pegando nas famosas palavras que resumem a vida e missão do primeiro cardeal sul-coreano, Estevão Kim, Pedro Louro usou o «Kamsa Hamnida» (Obrigado) e «Mian Hamnida» (Desculpem) para falar da sua vida como cristão e missionário. Agradeceu, em primeiro lugar a Deus, aos pais e restantes familiares. De Deus destacou a Sua fidelidade e consolação, dos familiares a sua presença e amor, sinais das maravilhas que Deus fez e faz na sua vida, juntamente com tantos amigos e irmãos missionários, bem como experiências que marcaram a sua vida.
Agradeceu também pelas vezes em que soube dizer «Sim», como Maria, nossa Mãe Consolata. Quanto ao «Desculpem», referiu as vezes em que não respondeu «Sim» aos convites de Deus a dar o melhor de si, nem por ser sempre presença de Deus que é esperança e consolação.
Foi uma cerimónia familiar, simples e sentida, cheia de emoção e amizade que se sentiam bem fortes, também durante o almoço convívio que se seguiu. Após 16 anos de intensa atividade missionária na Coreia do Sul, Pedro Louro trabalha há um ano em Roma (Itália), junto da direção geral do Instituto Missionário da Consolata, como secretário da mesma. Desejamos-lhe as maiores felicidades e que viva sempre a missão com a garra e paixão que lhe são característicos.
Álvaro Pacheco