Um grupo de 30 voluntários, pertencentes a vários grupos de Lisboa, Leiria e Porto, estiveram reunidos no passado fim de semana, no complexo dos Missionários da Consolata, em Fátima. Participaram alguns jovens que estiveram na Tanzânia, Costa de Marfim, Guiné-Bissau e Moçambique, e os missionários que os têm acompanhado na formação, em Lisboa e no Porto.
O objetivo do encontro era promover a partilha das diversas experiências que os voluntários viveram em diferentes países africanos e recolher algumas propostas que servirão para melhorar as próximas experiências de voluntariado. «A dinâmica da missão é diferente. Lá entram todos os tipos de pessoas: os que vão rezar, visitar a missão, trabalhar ou vender os produtos. Por isso, devemos aprender a lidar com tudo», disse Luís Rosa, que esteve na Tanzânia em 2013.
A voluntária, Joana Peixoto, que regressou há menos de duas semanas da missão de Nova Mambone, em Moçambique, aconselhou os novos voluntários a estarem abertos a acolher novas culturas e novos desafios. «Não é aquilo que dei na missão que é importante. Que dei aulas de português, que organizei a biblioteca da missão, que pintei a escolinha, que fiz isto e aquilo. O mais importante na missão é estar com as pessoas», explicou a jovem.